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A FEIRA

A Feira do Livro de Sertãozinho teve início em 2003, de forma modesta. Sob a condução da então Secretaria de Educação e Cultura, algumas tendas tipo garzebo serviram de estrutura para a exposição de trabalhos literários da rede municipal de ensino e ponto de venda para pequenos editores e livreiros convidados a se instalarem na principal praça da cidade, na região central. O trabalho iniciado no interior de algumas unidades de educação anos antes extrapolava os muros escolares e chegava à praça pública num convite à aproximação do grande público ao universo da leitura e suas múltiplas possibilidades, em um formato que se diferenciava substancialmente das festas e feiras literárias da região de Ribeirão Preto, estas destacadas pelo apelo comercial.

Inovadoramente, as atividades do Projeto “Sol do Saber: Sertãozinho cidade literária”, desafiavam professoras da rede a transformarem-se em importantes mediadoras de leitura. Através de “aulas de bibliotecas”, inseridas na grade curricular da rede, alunos de escolas de ensino infantil e fundamental travavam contatos cada vez mais próximos com a Literatura, tornando-se agentes multiplicadores a pais e responsáveis quando seus trabalhos, preparados ao longo do ano letivo sobre a ótica de determinado tema, eram “publicados” e expostos na edição da Feira do Livro no mês de setembro, já então inserida por lei no calendário oficial de eventos da cidade.

De lá para cá foram outras 16 (dezesseis) edições ininterruptas, com a exceção do atípico ano de 2020, surpreso e assolado pela pandemia de Covid-19. Neste período, grandes nomes do cenário literário nacional emprestaram seus nomes e presenças ao evento, na qualidade de patrono ou patronesse e cujas obras, ações ou histórias de vida puderam ser debatidas e revisitadas numa incrível interação escritor/aluno/visitantes. Somaram-se a tais discussões as escolhas de homenageados da localidade, incluindo sempre um(a) escritor(a) da cidade e dezenas de outros homens e mulheres escolhidos pela própria comunidade escolar Desta forma, Sertãozinho já recebeu Marina Colassanti, Gabriel O Pensador, Fabrício Carpinejar, o astronauta Marcos Pontes, o contador de “causos” Rolando Boldrin, o imortal Ignácio de Loyola Brandão e a premiada escritora infantil Sônia Barros, além de render homenagens à incentivadora do teatro local Profª. Olympia Faria de Aguiar Adami, o jornalista conterrâneo Galeno Amorim, o cartunista e chargista Julinho Sertão, o dramaturgo Américo Rosário de Souza e tantos outros sertanezinos com relevantes serviços culturais prestados à terra local ou que lhes deram acolhida.

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